19/03/2007

A inveja e a cobiça no jogo do "BBB7"

Uma das qualidades no ser humano que eu aprecio é a sua vontade de querer aprender. A outra é sua efetiva capacidade de mudar. No discurso de despedida da Íris, Bial falou que o Diego havia entrado no "BBB7" um menino inconseqüente e virado um homem. Achei bonita a humildade que Diego mostrou no confessionário, foram tantos os toques, as dicas, as deixas que ele estava "se achando" que ele colocou a cabeça no travesseiro e refletiu em suas atitudes no jogo. O Diego que vivia repetindo que o "Brasil vai mostrar quem está certo" nunca mais abriu a boca para repetir este bordão, ficou no jogo um Diego mais humano, mais humilde e por isto mesmo mais bonito e merecedor do prêmio de um milhão de reais. Estava mais do que na hora do G5 se enfrentar no Paredão. Ficou fácil até aqui ir montando estratégias conjuntas para colocarem quem eles quiseram se enfrentando, amigo contra amigo, apaixonados se eliminar do programa. Tiraram Íris, Flavia e Fani. Quem restou no jogo para ser derrubado? Apenas o Diego. Mas Diego voltou de quatro Paredões, três deles consecutivos e agora todos estão mortos de medo de enfrentá-lo frente a frente. Inclusive o Alberto, que disse que até votaria no Diego caso ele, Alberto, fosse indicado pela líder, pois fazia questão de tê-lo como oponente no Paredão. Alberto já havia sido indicado, sabia os votos de todos no jogo, pois a esta altura, fica mais fácil saber quem votaria em quem e optou por enfrentar a Analy. Certo ou errado? Sei lá, nenhum jogador de "BBB" quer se auto eliminar, assim como também não quer se colocar no Paredão. Os motivos para que o Alberto saia neste momento pouco tem a ver com sua decisão neste Paredão, tem a ver com seu histórico no "BBB7". Entre Alberto e Analy é uma difícil decisão, ambos foram prepotentes, esconderam por trás de mentiras e meias verdades suas reais intenções como jogadores, não têm carisma, qualidades que os sobressaiam do grupo e que ganhem a simpatia popular, foram pequenos, tiveram atitudes mesquinhas e invejosas, mas dos dois sem a menor sombra de dúvida o pior deles é o Alberto. Pois foi o cabeça de tudo, o comandante chefe, o manipulador, o que não teve respeito pelo público, o que martelou tanto a cabeça dos demais jogadores contra Íris que a colocou num total isolamento do grupo. Foi ele quem fez o Pacto de Sangue com o Cobra, ele era o irmão de sangue de um dos jogadores mais abjetos que já passou pela história do "Big Brother Brasil", por sua posições homofóbicas, mais do que machistas ele mostrava desprezo pelas mulheres, preconceituoso, pois acusou as sacoleiras de vigaristas e pilantras, tinha uma postura agressiva ao conversar com as pessoas, falava como se estivesse chamando constantemente para a briga. Não consigo entender quem defende o Alberto sem se incomodar com sua associação com Cobra. Hoje é interessante assistir que quem tanto se divertiu com a desarmonia do trio na festa árabe é o principal alvo da desarmonia do G5. É engraçado constatar que na vida tudo que a gente faz de ruim para alguma pessoa tem volta, se é energia que vai negativa ela nos atinge da mesma maneira como atingimos o outro, ao mesmo tempo se é energia positiva receberemos os frutos em forma de sucesso e alegria. Nada na vida é de graça, nossas atitudes não são atos isolados e não são nossas palavras que determinam a verdade. Quem fez o mal, seja caluniando, mentindo, acusando injustamente, agredindo, denegrindo a imagem do outro, espalhando histórias inverídicas para tentar consolidar uma idéia calcada na inveja e no despeito, um dia terá seu castigo, ele vem, pois a vida é um ciclo, cada ser humano está conectado ao outro por um campo energético ou, para quem tem fé, pela presença divina. Mas a lei do retorno não falha. Por tudo isto quem merece sair agora é o Alberto. O jogo está acabando só faltam mais duas semanas e deixá-lo na casa é premiá-lo por algo que não merece prêmio, a inveja e a cobiça.